INTRODUÇÃO
O objetivo desse Blog é levar você a uma reflexão maior sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio
necessário para uma vida saudável e produtiva.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Prezados irmãos e amigos. Não pretendo com esse Blog modificar o pensamento das pessoas. Não tenho a pretensão de ser dono da verdade, pois acredito que nenhuma religião ou seita detém o privilégio de monopolizá-la. Apenas estou transmitindo informações, demonstrando a minha crença, a minha verdade. Cabe a cada indivíduo a escolha de como quer entender as coisas do mundo em que vive, como quer viver a sua vida, e quais os métodos que quer utilizar para suas colheitas. Como disse Jesus, "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória", ou seja, o plantio é opcional, você planta o que quiser, mas vai colher o que plantar. Por isto, muito cuidado com o que semear.
Pense nisso!

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terça-feira, 19 de julho de 2022

 


O Dia da Caridade

(19 de julho)

Esta data foi criada com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a prática e difusão da solidariedade, como um meio para desenvolver um bom entendimento entre todos os seres humanos. Ao longo dos séculos, diversas correntes religiosas se dispuseram a praticar a caridade, ajudando o próximo a progredir. A caridade é uma das qualidades mais praticadas pela maioria das religiões, que defendem  que a principal definição de caridade é amar e ajudar o próximo. O conceito de caridade se tornou mais claro com o cristianismo, por meio de um mandamento que diz: “Amai-vos uns aos outros”. Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. A Caridade segundo Paulo: “Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa ou como o sino que tine. Se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto pode saber; e se eu tiver toda a fé, até o ponto transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. Se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se, todavia não tiver caridade, nada disso me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é ambiciosa, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca, jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar as profecias, ou cessem todas as línguas, ou seja abolida a ciência. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade”. (Paulo, I Coríntios, XIII. 1 a 7 e 13). Em todos os ensinos, o Mestre Jesus aponta a caridade e a humildade como sendo as que conduzem à eterna felicidade. Na questão 893 de O Livro dos Espíritos, Kardec indaga qual a mais meritória das virtudes, obtendo dos Espíritos superiores a resposta de que é a caridade desinteressada. Mas o que é a caridade, segundo a Doutrina Espírita? Para facilitar a compreensão, podemos dividi-la em caridade material e caridade moral. A caridade material compreende aquilo que tem manifestação no mundo físico. Devendo ser exercida com desprendimento e amor, sem humilhar a quem recebe. A esmola, algumas vezes é útil, mas, quase sempre, é humilhante. A caridade, pelo contrário, liga o benfeitor ao beneficiado. O amor se manifesta na maneira como nos doamos, e com uma atitude realizada com real vontade de auxiliar, não esperando reconhecimento, gratidão ou retorno de qualquer espécie pela ação realizada, consoante a frase: “Que a vossa mão esquerda não saiba o que dá a sua mão direita”. Caridade é amor em movimento, incessante e crescente. A caridade abrange todas as relações com os nossos semelhantes, quer se trate de nossos inferiores, iguais ou superiores. O exercício da caridade passa por muitos estágios. A caridade é algo muito mais profundo e importante do que apenas darmos o que nos sobra, nem aquilo que se dá para nos livrarmos de quem nos pede ou aliviar a consciência, embora isto também seja um ato caritativo, mas não resume a grandiosidade desta virtude. A caridade moral, como entendia Jesus, é elucidada na questão 886 de O Livro dos Espíritos, como sendo benevolência (boa vontade) para com todos, indulgência (tolerância) para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas. Esse conceito de caridade reúne todos os deveres do ser humano para com o seu próximo, podendo ser exercitada através de três situações, a saber: Avaliando o próximo com indulgência; agir com o seu próximo com benevolência; receber toda ação do próximo com perdão. Assim, a caridade moral pode ser: Verbal (proferindo palavras que consolam, esclarecem e edificam). Mental (ondas mentais sob forma de perdão, prece emitida em favor de encarnados e desencarnados). Gestual (afago fraterno, abraço, aperto de mão, sorriso). Passiva (silêncio diante de uma ofensa, atenção perante um desabafo). Sempre há condições e oportunidades para o exercício da caridade, pois não há quem não possa doar algo, dedicar atenção e um irmão de caminhada, vibrar positivamente por alguém, condições que não requerem recurso financeiro nem influência social. Todos nós podemos fazê-la. Cada indivíduo, porém, procura e encontra meios de realizar o bem de acordo com a sua evolução espiritual. Mas, à medida que compreende que fora da caridade não há salvação, o homem esforça-se por praticá-la em suas diversas manifestações. A caridade nada mais é do que o amor em movimento. A grande dificuldade é a de se encontrá-la; ela não se compra nem se transfere de uns para os outros, adquire-se, construindo-a no imo. Chegará o dia em que faremos o bem naturalmente, agindo como o anônimo bom samaritano que, sem questionar ou emitir julgamento acerca do ferido caído à margem da estrada, arregaçou as mangas e o trouxe de volta à vida. Aí, sim, estaremos praticando a caridade verdadeira. É um longo aprendizado, mas estamos no caminho, e, por enquanto é o que importa. Perceberemos, um dia, que sentenças como, por exemplo, “É dando que recebemos” não são apenas frases bonitas. Pois dar de si é amar, e o amor, estranhamente, quanto mais se dá, mais se tem. Dediquemo-nos, portanto, à prática da caridade ensinada no Evangelho de Jesus, pois ela nos ajudará não só a evitar a prática do mal, mas também nos impulsionará em direção ao trabalho no bem. Independente de uma data específica ou de crenças religiosas, a caridade e a solidariedade devem ser praticadas cotidianamente. Madre Teresa de Calcutá, que ganhou Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho, dedicou toda a sua vida para dar conforto e bem-estar aos mais necessitados. Ajudar o próximo, promover a inclusão social, diminuir de alguma forma o sofrimento das pessoas, tudo isso é um ato caridoso. Pratique a caridade todos os dias. Não é necessário ir até à África para realizar um ato de caridade, basta olhar o seu entorno e perceber que nos caminhos por onde passamos diariamente existem situações que permitem criar conexões de ajuda e respeito com outras pessoas. Vale ajudar alguém (um deficiente, por exemplo) a atravessar a rua, carregar sacolas de compras de um idoso até o elevador, ser voluntário num orfanato. Há muitas formas de amparar os irmãos necessitados. Dediquemo-nos, portanto, à prática da caridade ensinada por Jesus. Realizar um ato de caridade é fazer transbordar o lado bom do ser humano. Se hoje ainda não somos capazes de sairmos de nós mesmos em direção ao nosso próximo, que isto não seja motivo de preocupação. A Natureza não dá saltos. Não desanimemos, continuemos a jornada e chegaremos, um dia, à evolução desejada. “Fora da caridade não há salvação!” Divulgue esta frase, seja caridoso na essência da palavra! Aja sem que o mundo tenha que saber o bem que você praticou! Doe um pouco da sua espiritualidade à quem precisa. O mundo ainda celebra o Dia Internacional da Caridade, no dia 05 de setembro, aniversário da morte de Madre Teresa de Calcutá.

O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!

Muita Paz!

A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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