INTRODUÇÃO
O objetivo desse Blog é levar você a uma reflexão maior sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio
necessário para uma vida saudável e produtiva.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Prezados irmãos e amigos. Não pretendo com esse Blog modificar o pensamento das pessoas. Não tenho a pretensão de ser dono da verdade, pois acredito que nenhuma religião ou seita detém o privilégio de monopolizá-la. Apenas estou transmitindo informações, demonstrando a minha crença, a minha verdade. Cabe a cada indivíduo a escolha de como quer entender as coisas do mundo em que vive, como quer viver a sua vida, e quais os métodos que quer utilizar para suas colheitas. Como disse Jesus, "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória", ou seja, o plantio é opcional, você planta o que quiser, mas vai colher o que plantar. Por isto, muito cuidado com o que semear.
Pense nisso!

Dê vida a esse Blog. Comente!
Seu comentário é muito importante!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS

Será que os Espíritos podem nos influenciar? Podemos evitar esta influência? Nem todos os espíritas compreendem a importância deste assunto e da sua conseqüência prática na vida de cada um de nós.
Todos nós somos Espíritos, quer estejamos encarnados, quer desencarnados, o que difere é que nós, Espíritos encarnados, estamos ligados a um corpo físico. E nós temos um veículo de comunicação com o mundo espiritual, e este veículo é o pensamento, que pode atrair a presença de bons ou maus Espíritos de acordo com a qualidade dos nossos pensamentos.
"É preciso não perder de vista que os Espíritos constituem todo um mundo, toda uma população que enche o espaço: circula ao nosso lado, mistura-se em tudo quanto fazemos. Se viesse a levantar o véu que no-los oculta, vê-los-íamos em redor de nós, indo e vindo, seguindo-nos, ou nos evitando, segundo o grau de simpatia; uns indiferentes, verdadeiros vagabundos do mundo oculto, outros muito ocupados, quer consigo mesmos, que com os homens aos quais se ligam, com um propósito mais ou menos louvável, segundo as qualidades que os distinguem. Numa palavra, veríamos uma réplica do gênero humano; com suas boas e más qualidades, com suas virtudes e seus vícios. Esse acompanhamento, ao qual não podemos escapar, porque não há recanto bastante oculto para se tornar inacessível aos Espíritos, exerce sobre nós, malgrado nosso, uma influência permanente. Uns nos impelem para o bem, outros para o mal; muitas vezes as nossas determinações são resultado de sua sugestão; felizes de nós, quando temos juízo bastante para discernir o bom e o mau caminho por onde nos procuram arrastar". (Allan Kardec - Revista Espírita de 1859.
Portanto, ao nosso redor sempre há Espíritos a nos espiar, alguns deles nos incentivam ao bem, outros ao mal, dependendo da evolução moral e intelectual de cada um.
Nosso planeta por se encontrar na segunda categoria dos mundos habitados, a predominância é de encontrarmos aqui os maus Espíritos. Concluimos então que a influência dos Espíritos maus se apresentam em maior grau do que a dos Espíritos bons. Os Espíritos maus também sabem onde se encontram nossos defeitos e nos excitam a estas paixões. Apesar disso, a culpa principal sempre recairá sobre nós, porque temos o livre arbítrio de aceitar ou não, e se o fizermos é porque queremos fazer.
"O meio mais poderoso de combater a influência dos Espíritos maus é aproximar-se o mais possível da natureza dos bons". (Allan Kardec)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

HÁ ESPÍRITOS?

Sempre houve comunicação entre os homens e os Espíritos, sempre se teorizou a respeito da existência de um mundo espiritual, tal como existe o mundo material.
Allan Kardec teve a ousadia de começar a desvendar esse mundo espiritual. Depois de iniciar os seus estudos sobre o assunto em 1855 e lançar O Livro dos Espíritos, em 1857, peblicou em janeiro de 1861 O Livro dos Médiuns, um verdadeiro código que descreve as leis que regem a comunicação entre os homens e os Espíritos.
Logo de início, no seu primeiro capítulo, começa a desenvolver um raciocínio lógico, unindo os fatos à razão, que nos ajuda a compreender e a perceber o Espírito, que sempre esteve convivendo conosco desde os primórdios da Humanidade.
Vale a pena analisar com Kardec este assunto, lendo e estudando O Livro dos Médiuns.
Muita paz!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A EXPERIÊNCIA DO SOFRIMENTO

A experiência da dor é comum a todos os homens. Ela se revela a cada um de modo diferente, mas a todos visita.
Os pobres sofrem pela incerteza quanto à manutenção de sua família; os doentes experimentam padecimento físico; os idealistas se angustiam pelo bem que tarda em se realizar. Qualquer que seja a posição social do homem, ele vive a experiência do sofrimento. A própria transitoriedade da vida terrena é fonte de angústias e incertezas. Pode-se muito fazer e muito angariar, mas a morte do corpo físico é uma certeza e a tudo transformará. Nenhum homem sensato imagina que o vigor físico o acompanhará para sempre.
A vida material é transitória, e isso não se pode negar. Contudo, as pessoas evitam refletir sobre essa realidade. Quando apanhadas pelos fenômenos próprios da transitoriedade da vida, costuma se revoltar.
Todos sofrem, mas poucos sofrem bem. Tão raro é o bem sofrer que geralmente não é sequer compreendido. Quando, em face de alguma experiência dilacerante, a criatura mantém a serenidade, acha-se que ela tem algum problema. Confunde-se sensibilidade à dor com escândalo. Se a pessoa não brada indignada e não procura culpados por sua miséria, entende-se que ela tem algo de obscuro em seu íntimo.
No Sermão da Montanha, Jesus afirmou a bem-aventurança dos que choram, dos injuriados e perseguidos. Certamente, não estava a referir-Se aos que sofrem em meio à revoltas e desatinos. Afinal, em outra passagem evangélica, Ele afirmou que quem desejasse deveria tomar sua cruz e segui-Lo. Trata-se de um sinal de que a conquista da redenção pressupõe algum sacrifício.
As experiências que atingem o ser visam torná-lo melhor e mais sensível à dor do semelhante.
Muita paz!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ESPIRITISMO: LEIA, ESTUDE, PRATIQUE!

"Nascer, crescer, viver, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei", afirmou Kardec. Nascimento, vida e morte nada mais são do que três fases de um mesmo e único processo, o processo da vida.
Acabando com os chamados "mistérios da morte", o Espiritismo demonstrou, experimentalmente, que o homem se liberta do seu corpo físico de modo tão natural quanto a larva se transforma em borboleta. Lembrando os ensinos do Cristo e dos seus apóstolos, mostrou que a ressurreição, como escreveu o apóstolo Paulo em sua primeira epístola aos Coríntios, é de ordem espiritual e não material. "Enterra-se o corpo material, nasce o corpo espiritual". Nem anjo, nem demônio, nem alma do outro mundo, nem entidade misteriosa, o espírito daquele que morreu é o próprio morto que ressurgiu da morte. É o mesmo ser que conhecíamos na Terra, com seus vícios e suas virtudes, apenas desprovido de um envoltório grosseiro, como um escafandrista que, por tirar o escafandro, não deixa de ser o que era.
Dizia Victor Hugo: "Morrer não é morrer, meus amigos, morrer é mudar-se". E Charles Richet, o grande fisiologista francês, prêmio Nobel de Fisiologia, escreveu a Cairbar Schutel: "A morte é a porta da vida". O Espiritismo prova a realidade desses conceitos.
Através da imensa e variada fenomenologia mediúnica, desde simples manifestações de tiptologia até as de incorporação, de voz direta e de materialização, o Espiritismo vem demonstrando positivamente a realidade da sobrevivência.
Muita paz!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A QUESTÃO DA MEDIUNIDADE

A mediunidade não é exclusiva do Espiritismo. A História da Humanidade é muito rica em demonstrações de comunicação entre o plano espiritual e o homem encarnado. A mediunidade sempre existiu entre os homens, tendo sido desvirtuada de seu verdadeiro sentido na Antigüidade. As evocações tinham por objetivo as advinhações, fazendo-se dela um verdadeiro comércio, razão pela qual Moisés proibiu a sua prática.
Somente após os estudos de Kardec, foi que ela ganhou novo sentido. Um texto definitivo foi elaborado no Livro dos Médiuns, que nos permitiu compreender o mecanismo utilizado nesse processo de comunicação entre os dois mundos, o físico e o espiritual, denominado fenômeno mediúnico.
Esses fenômenos mediúnicos são a origem do Espiritismo, e que se produzem em virtude da lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, nada tendo de maravilhoso ou sobrenatural.
A mediunidade é uma faculdade comum a todas as criaturas. E como todas as faculdades naturais do ser humano, ela é inalienável. Ela não é alcançada através de rituais ou de fórmulas predeterminadas. A sua prática é racional, equilibrada, fruto da persistência e da continuidade, e se aperfeiçoa pelo exercício e esforço pessoal.
A Doutrina Espírita reserva o nome médium para aquelas pessoas nas quais essa faculdade é mais pronunciada. Mas todos nós, sem exceção, registramos em maior ou menor grau a influência do plano espiritual, ou seja, dos desencarnados junto de nós.
O Livro dos Médiuns é a base essencial para aqueles que desejam conhecer e compreender os fundamentos básicos que envolvem o processo mediúnico.
A Espiritualidade Superior não se cansa de nos recomendar o máximo cuidado com os dons mediúnicos: o prévio preparo moral e a disposição sincera de exercer o bem com essa faculdade. Ao médium, por ser ele o intérprete dos espíritos, dom gratuito que Deus lhe concedeu, não é permitido explorar palavras que não são suas.
Do livro "Diálogos com as sombras", de Hermínio C. Miranda, retiramos o seguinte parágrafo: "O desenvolvimento mediúnico é trabalho delicado, difícil, e muito importante, que exige conhecimento doutrinário, capacidade de observação, vigilância, tato, firmeza e muita sensibilidade para identificar desvios e desajustes que precisam ser prontamente corrigidos, para não levarem o futuro médium a vícios funcionais e, até mesmo, à perturbações emocionais de problemática recuperação".
Portanto, aquele que se inicia na fenomenologia mediúnica sem os requisitos necessários ou aquele que é levado pela mediunidade indisciplinada ou desgovernada estará se expondo a riscos para seu equilibrio emocional e orgânico. A prática mediúnica não deve ser improvisada. A mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça enferruja e destrói.
Muita paz!