"Nascer, crescer, viver, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei", afirmou Kardec. Nascimento, vida e morte nada mais são do que três fases de um mesmo e único processo, o processo da vida.
Acabando com os chamados "mistérios da morte", o Espiritismo demonstrou, experimentalmente, que o homem se liberta do seu corpo físico de modo tão natural quanto a larva se transforma em borboleta. Lembrando os ensinos do Cristo e dos seus apóstolos, mostrou que a ressurreição, como escreveu o apóstolo Paulo em sua primeira epístola aos Coríntios, é de ordem espiritual e não material. "Enterra-se o corpo material, nasce o corpo espiritual". Nem anjo, nem demônio, nem alma do outro mundo, nem entidade misteriosa, o espírito daquele que morreu é o próprio morto que ressurgiu da morte. É o mesmo ser que conhecíamos na Terra, com seus vícios e suas virtudes, apenas desprovido de um envoltório grosseiro, como um escafandrista que, por tirar o escafandro, não deixa de ser o que era.
Dizia Victor Hugo: "Morrer não é morrer, meus amigos, morrer é mudar-se". E Charles Richet, o grande fisiologista francês, prêmio Nobel de Fisiologia, escreveu a Cairbar Schutel: "A morte é a porta da vida". O Espiritismo prova a realidade desses conceitos.
Através da imensa e variada fenomenologia mediúnica, desde simples manifestações de tiptologia até as de incorporação, de voz direta e de materialização, o Espiritismo vem demonstrando positivamente a realidade da sobrevivência.
Muita paz!
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