O Poder das
Palavras
“As palavras,
como as abelhas, têm mel e ferrão.” (Provérbio suíço) Um dos maiores e mais
impressionante poder que a maioria de nós tem é a palavra. Cada sílaba, cada
som, é uma vibração que, ao falar, estamos soltando no ar. A palavra que
emitimos, é o reflexo dos nossos pensamentos e sentimentos, e é capaz de causar
o mal e o bem; agradar ou ferir as outras pessoas. Na maioria das vezes, não
medimos, realmente, o impacto que uma palavra pode ter. Falamos coisas sem
pensar, não percebendo o que dizemos e, muito menos, as consequências geradas a
partir de uma palavra ou de uma expressão negativas proferidas. Logo, devemos
tomar muito cuidado antes de expressar nossos pensamentos com palavras. Esse
conceito deve nortear cada palavra que sai de nossa boca, para evitar ofensas
aos outros, afetando, assim, os relacionamentos, o bem-estar e a convivência. É
uma forma de energia fortíssima. Infelizmente, o homem não aprendeu ainda a
virtude do silêncio; e, o que é pior, experimenta um prazer imenso em falar
desnecessariamente e em demasia. Existe um ditado que diz o seguinte: “Nós somos
donos do silêncio, mas, ao mesmo tempo, somos escravos da palavra”. Por que
isto? A partir do momento em que nós emitimos a nossa palavra, ela vai com
endereço certo, com toda vibração, com toda a sua força, e pode causar
benefícios ou causar malefícios, e nós passamos a ser os responsáveis por tudo
aquilo que advier por conta dessa palavra emitida. Sendo assim, precisamos ter
muito cuidado com aquilo que vamos falar. A palavra pode levantar ou derrubar;
agradar ou desagradar; emocionar ou irritar; trazer para perto ou afastar. Ela
pode ser mel ou fel, tanto para quem ouve como para quem fala. Num momento, ela
exprime toda uma paixão, todo um amor, ternura, admiração, respeito; e num
outro, toda a raiva, rancor, ressentimento, inveja. Ela pode estar respaldada
na verdade ou esconder a mesma verdade. A palavra nunca vem sozinha, ela não é
independente; ela está sempre atrelada ao tom da voz, à emoção colocada, ao
ritmo que é dita, aos gestos. Às vezes, nós elogiamos. Mas, o que normalmente
acontece não é elogio, é a crítica, principalmente para com os defeitos
alheios. Tem gente que até se embasa numa proposta de que a crítica constrói.
Na realidade, ela mais destrói do que constrói. E por que se faz tanto uso da
palavra para apontar as falhas e tão pouco para enaltecer as qualidades das
pessoas? Via de regra, é nos bastidores que normalmente acontece essa crítica. Basta
que duas ou mais pessoas, mal intencionadas, se reúnam em conversação livre,
para que, instantes depois, já estejam falando mal de alguém. O curioso é que
nenhuma delas divulga algo de bom. Às vezes, a pessoa que está sendo maltratada
tem tantas virtudes, faz tanta coisa boa, porém, isso não é lembrado. Basta ela
fazer uma pequena coisa mal feita, para se levar aquilo adiante. E quando aquilo
que é dito não é verdade, o que é uma calúnia, pior ainda. A calúnia é a mais
terrível e covarde arma de destruição. A maledicência provém do mau hábito que
a pessoa tem, de intrometer-se na vida alheia. Não raro, aquilo que nos chega
aos ouvidos são meras conjecturas e suposições maldosas, às quais não
deveríamos dar o menor crédito. Levianamente, porém, não só transmitimos a
outrem, emprestando-lhes foros de veracidade, como até as exageramos, acrescentando-lhes
detalhes fantasiosos, para melhor convencer os que nos escutam. Um exemplo
característico que demonstra o quanto as declarações maledicentes podem ser
altamente prejudiciais às pessoas que estejam envolvidas: Conta a lenda que,
certo dia, alguém resolveu caluniar, difamar, injuriar, um de seus desafetos.
Passou, então, a inventar situações, a expor a sua versão para determinado
fato, e traçando um desenho parcial da personalidade analisada. Utilizou-se de
páginas de jornais para divulgar, a seu modo, determinada circunstância
acontecida. Resultado, nunca mais o “acusado” foi o mesmo. Sua imagem, sua
reputação, sua honra restaram definitivamente abaladas. Uma mentira, uma
calúnia, é como se alguém subisse num ponto mais alto da cidade, e desmanchasse
um travesseiro de penas, num dia de vento forte. Por mais que nos esforcemos,
nunca mais conseguiremos reaver todas as penas saídas do travesseiro. Muitas
restarão perdidas para sempre. Assim, ainda que se tenha tido a oportunidade de
presenciar certas cenas que nos pareçam comprometedoras, manda a prudência que
nos abstenhamos de comentá-las, porque cada um de nós é levado a julgar as
coisas que vê, segundo as inclinações de seu pensamento, e isto altera
fundamentalmente o verdadeiro sentido delas. Quando nós fazemos uma referência
menos elogiosa a uma criatura ausente, colocamos esta pessoa numa situação
embaraçosa. E se o nosso ouvinte acreditar em nós, e tomar uma postura
contrária à possível vítima, toda a responsabilidade será nossa. Portanto,
devemos ter um cuidado redobrado antes de divulgarmos uma informação sobre
alguém. Primeiro, ter absoluta certeza quanto àquilo que pretendemos divulgar.
Segundo, se o fato foi presenciado por alguém. Terceiro, que é a grande chave
da questão. O que vamos divulgar vai contribuir para o bem de alguém? Caso
contrário, devemos silenciar. Portanto, devemos ter muito cuidado quando
fizermos um julgamento em relação a uma pessoa, colocando-a numa situação
difícil, expondo-a ao ridículo, fazendo com que alguém venha a tomar uma
posição de conflito contra ela. Para evitar que as palavras sejam armas
destrutivas, é preciso torná-las conscientes. Sem dúvida, haverá ocasiões em
que, percebendo que um irmão do caminho esteja procedendo erroneamente, de
certa forma, nós temos o dever de, muito em particular, fazê-lo convencer-se de
tal situação; entretanto, nunca alardeando com terceiros as fraquezas e
deslizes dele. Jesus nos questionou: Por que reparas o cisco no olho de teu
irmão e não notas a trave no teu olho? Assim procedem muitas pessoas. Reprovam
os defeitos dos outros e esquecem-se de olhar os seus. Criticam nos outros o
que costumam fazer habitualmente, sem se dar conta. O Cristo disse também que,
quem endereçar uma palavra injuriosa, denegrindo a imagem de um semelhante,
será condenado ao fogo do inferno. Por isso, quando endereçarmos uma palavra de
agressão a quem quer que seja, estaremos condenados ao fogo do inferno. Mas não
é esse fogo do inferno que as religiões pregam, não é isso. Esse inferno não
existe. O Mestre fala do fogo da nossa consciência. Um estudo realizado pelo
cientista japonês Masaru Emoto confirmou que cada pensamento do ser humano gera
uma emoção e uma reação bioquímica e elas se manifestam no organismo através de
três sistemas: imunitário, nervoso central e endócrino. Para testar sua teoria,
Emoto congelou água em frascos de vidro com palavras escritas voltadas para o
líquido. Em um segundo instante, o cientista fotografou os cristais formados
sob a influência das palavras negativas e positivas. O resultado demonstrou que
os mais belos cristais foram aqueles que receberam palavras de amor e gratidão,
enquanto os outros – que estiveram perante palavras de ódio e rancor – ficaram
completamente distorcidos. Sabendo que a água possui uma capacidade para
absorver informação na forma de diferentes elementos, Masaru Emoto quis
investigar se ela também poderia receber informação a partir das palavras.
Muita Paz!
A serviço da
Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a
uma reflexão sobre a vida.
Leia Kardec!
Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!
O amanhã é
sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário