INTRODUÇÃO
O objetivo desse Blog é levar você a uma reflexão maior sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio
necessário para uma vida saudável e produtiva.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Prezados irmãos e amigos. Não pretendo com esse Blog modificar o pensamento das pessoas. Não tenho a pretensão de ser dono da verdade, pois acredito que nenhuma religião ou seita detém o privilégio de monopolizá-la. Apenas estou transmitindo informações, demonstrando a minha crença, a minha verdade. Cabe a cada indivíduo a escolha de como quer entender as coisas do mundo em que vive, como quer viver a sua vida, e quais os métodos que quer utilizar para suas colheitas. Como disse Jesus, "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória", ou seja, o plantio é opcional, você planta o que quiser, mas vai colher o que plantar. Por isto, muito cuidado com o que semear.
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domingo, 11 de setembro de 2022

 


O Suicídio não resolve o seu problema

O suicídio continua em alta. Infelizmente. Apresenta-se das formas mais diversas. Desde o ser que, voluntariamente, agride sua integridade física ao que deixa de cuidar da saúde, no intuito de apressar o fenômeno da morte. O Setembro Amarelo chegou. E, com ele, a missão de conscientizar a população sobre o suicídio, de modo a tentar evitar esse problema (prevenível em até 90% dos casos). O suicídio não é solução. Ele não resolve nenhum problema, nenhuma dificuldade, muito pelo contrário, ele só agrava qualquer situação. O mês de setembro é marcado pela campanha de valorização da vida. É uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção. Há momentos na vida em que muitas criaturas perdem a coragem de seguir em frente. Essa situação é mais frequente do que se imagina. Em casos extremos, o desânimo, a melancolia ou a depressão podem precipitar a ideia do suicídio. O silêncio em torno do assunto, o torna reconhecidamente um abominável tabu, e só agrava a situação. O dicionário diz que tabu significa um tema, um assunto sobre o qual preferimos não falar, e o suicídio é um tabu. É um assunto que achamos desagradável comentar. Entretanto, nunca foi tão importante falar sobre esse tema, com a intenção de reduzir os números das estatísticas divulgadas no mundo e no Brasil. Dez de setembro é o dia mundial da prevenção ao suicídio. Os especialistas no assunto afirmam que é preciso falar mais sobre o tema. No entendimento dos técnicos do Ministério da Saúde, o suicídio já é considerado um problema de saúde pública e tem como principal causa a depressão. Dificuldades financeiras, doenças, drogas lícitas ou não, desenganos da vida e, também, a ausência de religiosidade do ser humano fazem com que essa incidência se torne cada vez mais preocupante. O suicida não quer deixar de viver, ele quer “livrar-se” daquilo que o aflige. A fragilidade humana decorrente dos sentimentos e emoções mal vivenciados oportuniza esse ato de desespero, e para quem acredita que a vida não se resume do berço ao túmulo, sabe que aumentamos em grau elevadíssimo nossas aflições do amanhã, ou seja, o Espírito segue além-túmulo com tudo que aqui construiu de bom ou não. Lembremo-nos sempre de que a vida é um ciclo de desafios que são provas para o nosso processo evolutivo. O suicídio acontece e com pessoas que sequer imaginávamos. Uma pessoa contente não necessariamente é uma pessoa feliz. Ser sorridente não é ser feliz, ser sociável também não. Como a pessoa se sente por dentro é totalmente diferente. Muitos fatores podem aumentar os riscos de alguém cometer suicídio. Essas criaturas, por não se sentirem com forças para suportarem tais situações, acabam desistindo de suas jornadas terrenas, acreditando mesmo que, se tirar a própria vida, o sofrimento acabará. Mas será que acaba mesmo? Ledo engano. O sofrimento continua lá no outro lado da vida. E a grande frustração do suicida é saber que não morreu e que ainda ficou com um agravante. O Espírito encarnado que desiste de sua existência terrena, atentando contra a própria vida, cria um ambiente turvo, onde suas lembranças e agonias criam uma atmosfera desagradável. Logo, o suicídio é o maior, o mais trágico e lamentável equívoco que o ser humano pode cometer. Vamos procurar mostrar como se origina esse sofrimento do suicida. Nós sabemos que o espírito está ligado ao corpo físico pelo perispírito, e o  Fluido Vital é que mantém essa ligação. O Fluido Vital é uma energia que nós recebemos por ocasião da nossa reencarnação. E quanto de Fluido Vital o Espírito recebe para realizar o seu aperfeiçoamento espiritual? Cada espírito tem um tempo determinado para viver; 5, 20, 40, 70, 80, 90 anos, por exemplo, e, consequentemente, recebe uma carga de Fluido Vital compatível. O suicida, ao sair da vida física antes do tempo determinado, quebra todo o processo estabelecido para a sua jornada terrena, causando problemas sérios no seu perispírito, pois, a criatura está no mundo espiritual com o tanque cheio do Fluido Vital. Mas, por que o tanque está cheio? Simplesmente porque ela saiu do palco da vida antes do tempo que havia programado. Se existe algo que não faz parte da programação do Espírito, esse algo é o suicídio. Claro que ela usou o seu livre-arbítrio, mas isso não estava previsto. Não é o Fluido Vital que mantém o Espírito ligado à matéria? Ora, se o suicida está com tanto Fluido Vital assim, o que vai acontecer? Ele vai se sentir ligado à matéria. Esse Fluido Vital vai continuar mantendo essa estreita ligação entre o Espírito e a matéria. Mas a matéria não vai entrar em decomposição? Vai! E o Espírito vai sentir isso. Ele vai sentir a decomposição como se fosse nele mesmo. Ele vai sentir os odores fétidos? Vai! Ele agora tem a lei da repercussão. É a lei das consequências. É a lei de causa e efeito, por isso ele experimenta esse sofrimento. Finalizando, a observação mostra que as consequências do suicídio realmente não são sempre as mesmas. Porém, algumas dessas consequências são comuns a todos os casos de morte violenta, isto é, aquela em que acontece a interrupção brusca da vida. As consequências advindas desse estado de coisas são o prolongamento da perturbação do espírito, seguida da ilusão que o faz acreditar, por um tempo mais ou menos longo, que ele ainda faz parte do mundo dos vivos. Informam as pessoas que se suicidaram, através de médiuns espíritas pelos quais se comunicam, que não existem palavras para descrever os sofrimentos (inenarráveis, portanto) por que passa um suicida no mundo espiritual, não por castigo divino, mas por frustração, sentimento de culpa, colhendo o que semeou. Sofrem pelo constrangimento em que se encontram por verem verdadeiro tudo aquilo que negavam. Outros se sentem como num braseiro, terrivelmente atormentados. Essa expressão como num braseiro, aqui usada, não nos remete à fantasias medievais das chamas do inferno, mas exprime bem o estado de angústia e dores do suicida. Afirmam ainda que a fome, a desilusão, a pobreza, a desonra, a doença, a cegueira, qualquer situação, por mais angustiosa que seja, sobre a Terra, ainda seria excelente condição comparada ao que de melhor se possa atingir pelos desvios do suicídio. O homem não tem o direito de dispor da própria vida, somente Deus tem este direito. Por isso, o suicídio é uma transgressão da lei natural. Portanto, é importante que saibamos que tirar a própria vida é sempre um ato condenável. A Doutrina Espírita é um dos maiores preservativos contra o suicídio. A sua compreensão e estudo têm contribuído para evitar muitas mortes. As provas da imortalidade do Espírito tiram, de vez, a intenção de quem pretende fugir dos problemas por esta via. Os bons Espíritos ensinam que vale a pena viver, por mais difícil que o transe existencial afigure, na certeza de que nenhum de nós se encontra sozinho no palco da vida. Compreender a imortalidade da alma e a reencarnação como leis naturais oferece um novo entendimento da vida, demonstrando que o suicídio não resolve coisa alguma. É nosso dever evitá-lo e dele afastar os incautos, prestes a cair num abismo de dores, recorrendo à prece, ao tratamento espiritual nos Centros Espíritas, ao tratamento médico, ao trabalho em benefício do próximo, onde, doando de nós mesmos aos mais necessitados, afastamos Espíritos obsessores e higienizamos a mente. Somos Espíritos imortais, criados por Deus para a plenitude de nossas expressões e inteligência e emotividade.  Vivemos transitoriamente encarnados em um corpo físico. Ao deixarmos de viver neste mundo, atravessaremos a fronteira, tênue, que nos separa do outro mundo, o espiritual, que é a nossa pátria de origem. As diversas experiências pelas quais passamos fazem parte do nosso aprendizado e das correções de rumo necessárias. Daí, a ideia de um Deus justo e misericordioso, que sempre nos fornece oportunidades para prosseguirmos em novas tentativas de superação dos nossos equívocos; o corpo físico não nos pertence, como um objeto de que podemos dispor a nosso bel-prazer, mas antes é uma concessão temporária de que deveremos prestar contas; A vida é uma sucessão de desafios que, uma vez enfrentados, nos amadurecem, promovendo-nos a novas etapas de aprendizado; A dor, o sofrimento são elementos naturais que nos alertam e convidam a nos corrigirmos, portanto, podemos abandonar o hábito de culparmos a Deus por nossos infortúnios.  Baseado nesses ensinamentos trazidos pelos Espíritos Superiores, Kardec chama a atenção para o efeito nocivo das ideias materialistas e da incredulidade, geradoras da frouxidão moral que aconselha, por sua vez, a desistência da luta diante dos problemas e dificuldades, conduzindo ao ato suicida. Se você está a ponto de cometer a loucura do suicídio, pare! Pense! Espere! O problema pode parecer muito amargo ao coração. A sombra interior é tamanha que você tem a ideia de haver perdido o próprio rumo. Mas, não se mate! Deus não nos abandona. Faça silêncio e ore. O socorro chegará. Por meios que você desconhece, Deus permanece agindo. Há grupos espíritas que se dedicam exclusivamente ao trabalho de assistência aos suicidas, seja por meio de reuniões mediúnicas destinadas a atendê-los, seja por meio de preces em seu favor e de todos aqueles que podem ser afetados por este ato. O tratamento de desobsessão, quando essa causa estiver envolvida, é uma terapêutica eficaz e fundamental para afastar os efeitos da ação invisível do Espírito obsessor. Pensar que acabaremos com nossos problemas, os quais nos parecem sem solução, constitui pura ingenuidade de nossa parte, além de demonstrar falta de fé e confiança no Criador que sempre está junto de nós. Por piores que sejam os nossos problemas, devemos sempre agradecer a Deus a oportunidade que nos é concedida de resgatar os débitos do pretérito. CONCLUSÃO: Todo problema tem solução. Se a sua vida está difícil, vale a pena acabar com ela? Claro que não! Afinal, quem hoje em dia não sofre ou não tem problemas sérios a resolver? Ora, se tanta gente que carrega uma cruz pesada consegue vencer suas dificuldades, por que você não vai conseguir também? Por isso, nem pensar em desertar da vida pela porta falsa do suicídio. Aliás, o melhor a fazer é parar para pensar. Guardando a certeza de que todos os problemas da vida têm solução. Então, se você está se sentindo fraco ou deprimido, levante a cabeça erga os olhos para o céu e, com humildade, peça a ajuda de Deus, pois Ele nunca deixará você na rua da amargura e do desespero. A morte buscada intencionalmente não é a solução, e nunca será, pois, na verdade, a vida prossegue e continua após a morte. É exatamente por essa razão que o Espírito do suicida se defronta com a dura realidade, isto é, de que continua vivo, levando consigo todos os seus problemas, aumentados pelas lembranças das cenas trágicas da destruição do próprio corpo. Você já imaginou como sofrem a família e os amigos de um suicida? Portanto, reflita. Você que já aguentou muita coisa, por que não vai aguentar mais decepções. Faça uma prece a Deus pedindo ajuda, e siga em frente para a luta. Deus não abandona nenhum de Seus filhos, por mais pecador que ele seja. Falar de suicídio, portanto, pode salvar vidas. E, é isso que desejamos. Nenhum sofrimento é eterno e todo esforço será recompensado, portanto, meditemos nessas reflexões. OBS: O Ministério da Saúde celebrou uma parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), uma organização que oferece apoio emocional, pelo telefone 188, à pessoas com pensamentos suicidas.

Muita Paz!

A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida.

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