INTRODUÇÃO
O objetivo desse Blog é levar você a uma reflexão maior sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio
necessário para uma vida saudável e produtiva.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Prezados irmãos e amigos. Não pretendo com esse Blog modificar o pensamento das pessoas. Não tenho a pretensão de ser dono da verdade, pois acredito que nenhuma religião ou seita detém o privilégio de monopolizá-la. Apenas estou transmitindo informações, demonstrando a minha crença, a minha verdade. Cabe a cada indivíduo a escolha de como quer entender as coisas do mundo em que vive, como quer viver a sua vida, e quais os métodos que quer utilizar para suas colheitas. Como disse Jesus, "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória", ou seja, o plantio é opcional, você planta o que quiser, mas vai colher o que plantar. Por isto, muito cuidado com o que semear.
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domingo, 13 de novembro de 2022

 


O Progresso espiritual – Episódio dois (final)

Por hora, o estado moral do nosso planeta admite a heterogeneidade, que‚ é útil às lutas evolutivas. O progresso do espírito processa-se pela assimilação de experiências vividas e conhecimentos adquiridos. Esse material, em cada existência, é absorvido e manipulado pela mente consciente; mas, a sua integração no acervo acumulado no espírito dá-se pela transferência para o inconsciente (subconsciente), onde fica armazenado. Contudo, isso não o anula, porquanto, sempre que preciso, renasce como aptidão e vocação. A evolução espiritual consiste na transferência dos novos elementos de progresso do consciente para o inconsciente e, nesta passagem, na transformação deles (conhecimentos e experiências) em faculdades – donde as aptidões e vocações, não raro bem manifestas em crianças. A reencarnação atende à evolução, pois, sendo múltiplas as experiências e variados os conhecimentos, uma só vida material pouco representa na eternidade do espírito imortal! E os erros, os crimes, os vícios, a ignorância? Como repará-los, se o faltoso morre em falta? Vê-se logo que a reencarnação ‚ noção que se impõe tão pronto a mente se desembarace de certos entraves íntimos. A assimilação de experiências vividas, acima explicada exige ampla cota de tempo e, daí, a volta à carne muitas vezes. Em inúmeras de suas vidas terrenas, o espírito comete erros naturais e violações intencionais, adquirindo dívidas perante a Lei de Deus, cuja justiça ‚ infalível e minuciosamente exata. Numa vida subsequente, terá de viver de modo a reparar ou diminuir tais débitos. E isto‚ feito por meio da expiação (resgate) e da reparação. O princípio que assegura a continuidade das vidas de um Espírito unindo logicamente os fatos de uma aos da seguinte, é a chamada “Lei de Causa e Efeito”, que declara o homem livre para agir, mas sujeito às consequências da ação: ele pode lançar causas, mas terá de reabsorver os efeitos danosos. Se numa vida espoliei outro e aproveitei o produto do furto, noutra passarei privações; se fiz alguém perder um braço, perderei um braço mais tarde em circunstâncias equivalentes. Estas experiências, assimiladas, darão ao Espírito esclarecimento para libertá-lo mais cedo ou mais tarde, do mau impulso levando-o a ser correto, e afastar-se do mal como meio de obter vantagem agora (e dores depois). A reencarnação fornece a única explicação lógica e natural acerca das desigualdades sociais, que as pessoas consideram como injustiças, donde as lutas pela decantada “justiça social”. Afirmar ao contrario seria dizer que Deus é injusto. Dentro de cada um de nós existe um ser que precisamos conhecer. Esse conhecimento é elemento essencial para a ascensão espiritual, e é conquistado através do reconhecimento e pleno domínio de nossas qualidades e, principalmente, de nossos defeitos. Todos nós, seres humanos encarnados aqui na Terra, nos encontramos em constante aprendizado. Todos nós nascemos com nossa parcela de ignorância, ganância, futilidade, intolerância, ira, ambição e tantos outros adjetivos que definem tão bem nosso lado sombrio. Porém, o estado de “perfeição” pessoal ao qual aspiramos não deve incluir apenas os aspectos “bons” ou “luminosos” da natureza humana, descartando de nossa personalidade os aspectos “maus” ou “sombrios”, fazendo de conta que eles não existem. Pelo contrário, muitas vezes as características negativas que deixamos de reconhecer em nós, são aquelas que inconscientemente irão controlar nossos atos e pensamentos. Por isso é tão importante reconhecer e aceitar o nosso lado sombrio, trabalhando na reformulação de nossos autoconceitos e atitudes. O estado de perfeição humana deve integrar o ser “total”, através do equilíbrio de forças, onde cada qualidade, positiva ou negativa, tem seu lugar e está harmonicamente contida dentro de um todo. A natureza do conceito “Luz” e “Trevas” não é boa nem má; é necessária ao desenvolvimento, pois é através dela que conseguimos, eventualmente, ampliar e integrar nosso “eu” total. A dualidade humana é muito perturbadora no sentido de que aparentamos não perceber que tudo aquilo que se encontra na luz, projeta uma sombra escura. O Bem e o Mal, quer ou não existam objetivamente, são impulsos exteriores do pensamento humano consciente e inconsciente, ambos vivem dentro do indivíduo e não no mundo fora dele; e antes de serem dois inimigos eternos, devem ser encarados e definidos como duas faces de um único indivíduo. Na verdade, aquilo que consideramos ser o “Mal” não é senão a nossa ignorância acerca dos valores do nosso “ser total “, e de nossa frequente tendência em nos retalharmos em pedacinhos, a maioria dos quais jogamos fora e acreditamos que estamos livres deles porque não os aprovamos. Por isso é tão necessário o autodescobrimento, para que possamos aprender a enquadrar construtivamente nossas qualidades negativas dentro de nós mesmos. Boa parte deste aprendizado é obtida através dos diversos relacionamentos pelos quais passamos, sejam eles amorosos, familiares, profissionais ou amigáveis; desde o nosso nascimento, e mesmo antes dele, em nossas inúmeras vidas pregressas. Através dos relacionamentos, aprendemos a compartilhar nossas diferenças e nossas amenidades. Cada um de nós é um ser único e especial, crescemos de maneira diferente, em culturas e padrões sociais diferentes, embora possamos compartilhar e dividir o mesmo espaço. Fazemos parte de um delicado equilíbrio universal, que poderia ser afetado pelo simples fato de nossa não existência. Por isso, o primeiro passo para o autoconhecimento é compreender que somos responsáveis por nossas ações. Tudo aquilo que acontece em nossas vidas, de bom ou de ruim, somos nós mesmos que criamos. Nada acontece sem que tenha sido idealizado e posto em movimento pelo pensamento. Durante toda a nossa vida criamos o nosso mundo de acordo com nossos padrões de pensamento, que por sua vez produzem uma realidade exterior. Misteriosamente, as experiências que enfrentamos são atraídas para nós pelo poder de nosso próprio pensamento e, embora não saibamos ao certo de que forma o interior e o exterior podem se refletir mutuamente, sabemos que isso acontece na vida de todas as pessoas. Essa é a primeira grande lição: aprender a nos tornarmos responsáveis por nossos próprios atos e por aquilo que eles criam. Precisamos acabar com essa tendência de tirarmos de nossos próprios ombros a responsabilidade de nos encararmos, e de ter que condenar e corrigir nossas próprias falhas. Por isso, a melhor forma de iniciar o autoconhecimento é refletir sobre as nossas dificuldades em nos relacionar. Quando as outras pessoas se tornarem negativas em contraposição à você, pergunte-se: Porque isso acontece? Porque você necessitou estar com essa determinada pessoa naquele exato momento da sua vida? E esta pessoa, ela pode crescer através de você? Será que você não poderia ensinar a essa pessoa um caminho melhor? Encare as circunstâncias da vida como um desafio. O que pode ser aprendido através desse processo de espelho após espelho? Isso é necessário para que possamos aprender a “ver” ao invés de apenas “olhar”, para que enxerguemos a nós mesmos. Pode ser muito cômodo, mas não é nada honesto responsabilizarmos e criticarmos os outros por aquilo que nós mesmos criamos e nos negamos a enxergar. Tudo o que é externo é sombra. Toda a verdadeira vida e realidade são internas. Por isto é imprescindível se conhecer e reconhecer, deixando de lado a necessidade de projetar nosso lado sombrio através da busca de alguém ou algo que nos complete. O autoconhecimento nos torna senhores de nossas próprias ações. Somos transformados em seres inteiros, completos em nós mesmos, e vamos aos poucos nos distanciando da ilusão do Ego para a verdade do Eu. A cada passo mais próximos da perfeição

Muita Paz!

A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio necessário para uma vida feliz.

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O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!

 

 

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