INTRODUÇÃO
O objetivo desse Blog é levar você a uma reflexão maior sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio
necessário para uma vida saudável e produtiva.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Prezados irmãos e amigos. Não pretendo com esse Blog modificar o pensamento das pessoas. Não tenho a pretensão de ser dono da verdade, pois acredito que nenhuma religião ou seita detém o privilégio de monopolizá-la. Apenas estou transmitindo informações, demonstrando a minha crença, a minha verdade. Cabe a cada indivíduo a escolha de como quer entender as coisas do mundo em que vive, como quer viver a sua vida, e quais os métodos que quer utilizar para suas colheitas. Como disse Jesus, "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória", ou seja, o plantio é opcional, você planta o que quiser, mas vai colher o que plantar. Por isto, muito cuidado com o que semear.
Pense nisso!

Dê vida a esse Blog. Comente!
Seu comentário é muito importante!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

 


NOVO ANO

Vamos iniciar mais um ano, em que as esperanças de um futuro melhor para a Humanidade são renovadas. Nessa fase de transição  em que a Terra se encontra, na condição de um mundo de provas e expiatório, e se encaminhando para um mundo melhor, de regeneração, é necessário que estejamos preparados para vivenciarmos essa nova realidade do planeta. Para tanto, é preciso domar as más inclinações que ainda permanecem presentes em nossa personalidade espiritual, trazidos de um passado de dificuldades, para que estejamos credenciados a habitar o planeta regenerado. O Ano Novo que surge, apesar de ser uma simples alteração de calendário, traz o simbolismo de um novo tempo, de novas esperanças e de novas metas a serem alcançadas. Chama-nos a uma reflexão, convidando-nos a fazer um balanço das nossas atitudes, dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos que praticamos no ano que está se findando, o que ficou faltando fazer e o quanto poderíamos ter caminhado. Mais do que nunca se torna atual a recomendação de Santo Agostinho, trazida por Kardec na questão 919 de O Livro dos Espíritos, indicando o caminho do autoconhecimento como fundamental no processo de transformação que precisamos empreender enquanto espíritos imortais a caminho da perfeição. O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual., para nos ajudar a vencer essa etapa do nosso processo evolutivo. O Ano Novo que surge traz o simbolismo de um novo tempo, de novas esperanças e de novas metas a serem alcançadas, chama-nos a uma reflexão, convidando-nos a fazer um balanço das nossas atitudes, dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos que praticamos no ano que está terminando. Sabemos que todo processo transformador traz consigo uma quota de sacrifício e dificuldade a ser atendida. Havemos, portanto, como ensinou Jesus, sermos perseverantes na busca da tão sonhada transformação. O Rabi da Galileia, como nosso guia e modelo, mostrou-nos o caminho a ser seguido, nas lições e exemplos legados no Evangelho. O ano que se inicia é, portanto, uma oportunidade que não deve ser desprezada de continuarmos, com entusiasmo e confiança, a busca pela nossa elevação espiritual, partindo da maneira com que nos relacionamos com nossos semelhantes. São as situações com que nos defrontaremos no dia a dia que nos forjarão para vencermos aquelas mais complexas, que exigirão de nós um esforço maior.

A todos, desejo um Novo Ano repleto da paz e com muitas realizações no campo do espírito.

Muita Paz!

sábado, 25 de dezembro de 2021

 


Onde está Jesus nesse Natal? - (Para uma profunda reflexão) – Ensino espírita

“Glória a Deus nas Alturas. Paz na Terra, boa vontade para com os homens” (Lucas, 2:14).

Mais um ano se passou e estamos novamente diante do Natal, festividade que comemora o nascimento de Jesus, em nosso planeta. Como acontece normalmente, neste período que antecede as festas natalinas, há grandes movimentações quanto aos preparativos. As vitrines enfeitadas convidam as pessoas a se lembrarem da época dos presentes. A figura do Papai Noel, o bom velhinho, é um atrativo maior para as crianças. O consumismo sob pretexto de que esta época é de se presentear os parentes e amigos é estimulado. Nas famílias, nas organizações, nas escolas e em tantos outros lugares, inicia-se uma aproximação mais festiva, com brincadeiras como a do amigo oculto. Desejos de felicidade e prosperidade acontecem em grande quantidade nos locais que frequentamos, muito embora grande parte desses “Boas-Festas” e “Feliz Natal” ocorram mais por determinações da educação e dos costumes adquiridos, sendo expressos mais mecânica do que intencionalmente. As crianças, estimuladas pelos adultos, correm a escrever suas cartinhas pedindo os brinquedos de sua preferência para o “bom velhinho”, que é suposto entregar todos os presentes na noite de Natal, lenda que é reforçada junto aos pequeninos, ainda com a imaginação infantil aguçada, desviando sua atenção daquele que realmente é o centro de todas essas festividades: Jesus! Será o Natal uma festa puramente material? Certamente que não! O nascimento de Jesus, sem dúvida, é motivo de júbilo e deve ser comemorado pelos cristãos, inclusive com as festas tradicionais. Todavia, é importante que o caráter espiritual da data não seja relegado a um segundo plano. Não podemos esquecer o ensinamento deixado pelo Mestre, que fez do amor a Deus e ao próximo o mandamento maior. E, esse amor que o Cristo ensinou e exemplificou deve estar presente não apenas na noite de Natal, mas no nosso dia a dia, durante todo o ano. Jesus, quando indagado pelo doutor da lei sobre o que fazer para ganhar a vida eterna, Ele não apontou o caminho do formalismo religioso nem o conhecimento dos textos sagrados como a condição essencial para esse fim. Recomendou, isto sim, a vivência do amor ao próximo. Deixou claro que a prática desse amor não é prerrogativa de religiosos, mas de espíritos nobres, compassivos, que se apiedam do semelhante. O samaritano da parábola contada na ocasião era renegado pelos outros segmentos daquele povo. Porém, sabia amar. As comemorações do Natal são um momento oportuno para que façamos uma avaliação dos sentimentos que estamos praticando. Com toda certeza, se nos avaliarmos com sinceridade, constataremos que ainda enfrentamos dificuldades internas para atendermos integralmente a orientação de Jesus. No entanto, havemos que preservar, como fez o aniversariante do dia, até vencer o mundo e tornar-se um espírito puro. A reunião familiar nesse dia é muito importante, a alegria manifestada é válida, a mesa farta e os presentes também, desde que façamos de tudo isso um marco para nos tornarmos mais solidários, fraternos e amorosos com o próximo. Que valorizemos mais as verdadeiras conquistas, que são as do espírito. Aquelas que se constituem os verdadeiros tesouros de que falou Jesus, que a traça e a ferrugem não consomem nem os ladrões roubam. No entanto, devemos nos questionar se será esse o verdadeiro espírito do Natal. Qual, de fato, o significado do Natal para aquele que assimilou a luz do Evangelho, pelas portas da doutrina consoladora – o Espiritismo – codificada por Allan Kardec. Em primeiro lugar, Natal é a celebração do nascimento de Jesus Cristo, o enviado de Deus para disseminar, junto à humanidade, o código de luz e de amor: o Evangelho. Mas você poderá pensar neste momento que esse é o entendimento geral. Todos comemoram o nascimento de Jesus no Natal. Isso é um fato! E, diante desse fato, perguntamos: Será mesmo? Relembrando a vida do Mestre e suas atitudes, quando aqui esteve entre nós, pôde-se perceber que esta foi simples e humilde, tendo como maior exemplo dessa humildade as próprias condições de seu nascimento, ocorrido numa estrebaria, onde teve seu corpinho envolto em panos simples e colocado numa manjedoura, que nada mais era do que uma estrutura feita de madeira, em que se depositava o alimento dado aos animais, conhecida também pelo nome de cocho. Sim, um cocho! Diferente da visão da manjedoura que estamos acostumados a ver, transmitida pelo imaginário de artistas ao longo desses dois milênios, Jesus ficou deitado num monte de feno que foi colocado nesse local onde os animais se alimentavam. A simbologia da manjedoura transcende o nosso entendimento ainda diminuto, em relação à grandiosidade de Jesus expressa na mais pura humildade. Era ele ali colocado como que a dizer: “Eu trago o verdadeiro alimento para todos aqueles que se encontram infelizes, cansados e abatidos. Eu trago a esperança e a fé que aliviará todo o peso do fardo pesado sobre seus ombros”.Cresceu humilde, tornando-se aprendiz de carpintaria, ofício exercido por seu pai, José, com o qual supria as necessidades de sustento e subsistência de sua família. Conviveu com a gente simples do caminho e, quando iniciava sua missão de levar à humanidade sua mensagem de amor e perdão, não prescindiu de convocar pescadores humildes e ignorantes para seus discípulos, bem como aqueles que viviam em padrões não aceitos à época, sendo considerados como a escória, como o publicano Mateus. Foi nesses corações simples que Jesus iniciou seu trabalho de construção do Reino de Deus na Terra, distante do luxo, da pompa dos amplos salões da nobreza do poder da época. Com o passar do tempo, diante das necessidades artificialmente criadas pelas novas demandas da civilização moderna, fomos nos concentrando mais nesses aspectos exteriores do que na real celebração do nascimento do Mestre, o que nos desviou do real sentido do Natal. Natal, na visão do espírita, não deve ser de exclusão, mas sim de inclusão. Não estamos impedidos de estender ao nosso grupo familiar e de amigos as benesses do conforto que lhes possamos ofertar. Devemos viver no mundo como aqueles que atendem as condições de vida do mundo, porém que isso não nos impeça de vivenciar o Natal como um momento de iluminação do Espírito imortal e, também, de elevação do sentimento de gratidão ao Mestre Divino, pelo seu amor que empenhou em nosso favor, vindo pessoalmente trazer-nos a “Boa-Nova”. Que tenhamos a consciência de que a festa de Natal é a celebração do aniversário de Jesus, que, como em toda festa de aniversário, deve ser ele o alvo principal de todas as atenções. No Natal de Jesus, o presente que Ele mais espera de nós todos é que apliquemos aqueles ensinos que nos trouxe, em nossas ações no dia a dia. Que possamos abraçar a todos e, perdoando sinceramente aqueles que nos ofenderam, elevemos uma prece de reconhecimento, gratidão e júbilo por termos a iluminação de nosso entendimento, através do registro em nossas almas da palavra esclarecedora do Mestre dos mestres. “Natal é qualquer dia em que uma pessoa busca outra, para chamá-la de irmão e tratá-la assim”.

“Para quem busca o Cristo sempre é Natal”. A cada dia, a cada hora, a cada momento Jesus renasce em nós, quando seguimos os seus ensinamentos. Guardemo-Lo em nossos corações. Que esse estado de espírito se conserve em todos os dias de nossas existências e saibamos sempre estender mãos amigas ao próximo.

Natal! Boa Nova! Boa vontade!

Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia.

O Natal com Jesus é espalhar o amor, é espalhar a paz, a misericórdia e o perdão! Que o perdão e a compreensão, superem as amarguras e as desavenças.

Muita Paz!

domingo, 19 de dezembro de 2021

 


Lobos Internos - Com base em texto de autor desconhecido que circula na Internet.

Que tal começar a semana com uma boa reflexão? Para tanto, trago uma fábula (ou conto) que circula pela internet e que gosto muito, a respeito dos “Dois Lobos”, enfocando figurativamente, mas com bastante propriedade, os motivadores do nosso comportamento, a maneira como somos, agimos e reagimos no cotidiano! A fábula enfatiza a dualidade do ser humano, a sua complexidade e, sutilmente, a necessidade de que trabalhemos continuamente para a nossa própria evolução. Assim, convido-o a refletir sobre o texto, a seguir transcrito: Um dia, um velho avô foi procurado por seu neto, que estava com raiva de um amigo que o havia ofendido. O sábio velhinho acalmou o neto e disse com carinho: -Deixe-me contar-lhe uma história. Eu mesmo, algumas vezes, senti muito ódio daqueles que me ofenderam tanto, sem arrependimento, todavia, o ódio corrói a nossa intimidade mas não fere nosso inimigo. É o mesmo que tomar veneno desejando que o inimigo morra. Lutei muitas vezes contra esses sentimentos.

O neto ouvia com atenção as considerações do avô. E ele continuou:

-É como se existissem dois lobos dentro de mim, um deles é bom. Não magoa ninguém. Vive em harmonia com todos e não se ofende.

Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta. Mas, o outro lobo, ah!, esse é cheio de raiva.

 Mesmo as pequenas coisas desagradáveis o levam facilmente a um ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. É tão irracional que nunca consegue mudar coisa alguma! Algumas vezes é difícil de conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou:

-E qual deles vence, vovô?

O avô sorriu e respondeu:

-Aquele que eu alimento mais frequentemente.

Reflexão:

Essa estorinha é muito simbólica. Os dois lobos são as nossas emoções positivas e negativas. Existe uma linha muito tênue que separa, no ser humano, seus elementos antagônicos, paradoxais, como por exemplo: a humanidade da animalidade. Por isso, a figura do lobo é significativa, uma vez que representa o grau de animalidade que pode capitanear nossas ações. Enquanto o ser humano não desenvolver todas as virtudes que o elevarão à categoria de espírito superior, sempre haverá em sua intimidade um pouco dos irracionais. E essa luta interna é que irá definindo o nosso amanhã, de acordo com o lado que mais alimentamos. Por vezes, um simples ato impensado, uma simples ação infeliz, pode nos trazer consequências amargas por um longo tempo. Cada um de nós têm também dois lobos, um deles é cruel e mau, o outro é passivo e muito bom. E os dois estão sempre brigando. E o lobo que mais alimentarmos, é o que se torna mais forte e o que ganha a luta. E esta luta, é uma luta que acontece a todos os minutos, e no fim do dia, várias batalhas são perdidas e vencidas, sem nos apercebermos. Cada um de nós, quando nasce, traz consigo um lobo mais forte do que o outro. E quase sempre o lobo mais forte é o lobo mau, porque é o que nos foi herdado biologicamente, desde o tempo dos nossos antepassados caçadores, que viviam cercados de animais ferozes e que instintivamente tinham que atacar ou fugir. Não havia espaço para alimentar muito o lobo bom, o lobo da alegria, da paz e do amor, pois isso significava não sobreviver. A genética influencia qual dos lobos é que nasce mais forte, mas não determina qual deles irá continuar mais forte. Até há bem pouco tempo, pensava-se que o lobo que fosse maior é o que iria ganhar até ao resto da nossa vida. Que não conseguíamos mudar quem éramos, a nossa personalidade, a nossa forma de estar e de abordar a vida e que o nosso nível de felicidade se mantinha sempre o mesmo. A ciência dizia que nascíamos já com o nosso destino emocional marcado, para o resto da nossa vida. Um desses lobos se chama Amor e o outro Orgulho. O orgulho e o amor nunca darão flores no mesmo jardim; o amor facilita a caminhada, o orgulho impede; o amor estende a mão e orgulho não abre a mão; o amor liberta; O orgulho guarda mágoas. Perdoar alivia tanto os sentimentos de culpa como os de mágoa. Essas nossas emoções são causadas pela nossa forma de pensar, portanto, o lobo que alimentamos é uma escolha nossa. Às vezes temos a impressão que o mundo nos virou as costas e que todas as coisas ruins só acontecem conosco, no entanto isso pode não ser uma verdade absoluta, mas como nós entendemos os fatos. Se pensarmos que as pessoas são ruins e que querem nos prejudicar, enxergaremos o mundo com essas lentes e provavelmente encontraremos evidências que reforcem essa ideia, mesmo que ela não seja verdade. Essas ideias negativas nos proporcionarão emoções negativas de tristeza, raiva, vingança. No entanto, mesmo tendo vivenciado algo ruim podemos entender que foi uma coincidência, ou que as pessoas que nos proporcionaram algum mal, não o fizeram intencionalmente. Se pensarmos assim estaremos flexibilizando nossos pensamentos e alimentando o nosso lobo bom que nos trará emoções positivas. Toda pessoa é uma verdadeira caixinha de surpresas. Nela vivem os sentimentos da alegria, raiva, medo, tristeza e amor. No momento certo, na hora certa, estes sentimentos são colocados a prova. Na vida real ninguém é sempre bom, ou sempre mau, sempre «certinho» ou sempre «pecador». Ninguém é tão calmo, tão bondoso, tão amável e tão agitado. Tenha muito cuidado com as suas atitudes e aprenda a lidar com suas emoções (com os seus dois lobos) e se livre dos pensamentos negativos. As pessoas vivem cada vez mais reclamando da vida, dos seus problemas. Contudo, acham a vida difícil. Aprendi que temos que mudar a nossa forma de pensar e agir, todo o nosso conceito de vida tem sido falso, há uma necessidade de mudar o nosso pensamento, devemos fazer algo para devolver o verdadeiro sentindo da vida, devemos ajudar as pessoas a serem felizes, a reafirmarem suas crenças e seus valores. Todos somos convocados a promover o que existe de mais belo, bom e justo em nós. Eis o dantesco desafio: reeducar o ser humano afim de que possa ressignificar suas ações numa perspectiva humanizadora e que contribua para desconstruir a sociedade raivosa que embrutece a todos. É um fato notório  que todos nós temos «lobos internos». Que temos dois lados que nos puxam com igual força. Na vida real somos pessoas normais, que podem ser tudo, dependendo das circunstâncias. Estou cada vez mais convencido que não sabemos concretamente os nossos limites. Que só na hora do teste poderemos, com 100% de certeza, optar pelo «lobo manso» ou pelo «lobo feroz». E que as decisões da vida, as que nos marcam, por vezes são tomadas no calor de um impulso, de um sentimento ou de uma paixão. E, também, que nem sempre o lado racional e sensato, que nos norteia, leva a melhor. Todos temos dois lobos, como já disse, habitando as cavernas da alma. Ambos comem da mesma «tigela». Ambos dormem lado a lado. São irmãos gêmeos, mas que aparecem vez à vez. E jogam com a alma. Puxam-na para um lado, arrastam-na para outro. Tentam ser vencedores num jogo sem tréguas, porque dura o tempo de uma vida.Como moral dessa interessante e sábia narrativa do  avô, depreende-se que só depende de cada um ser bom ou mau, tornar-se pessoa melhor ou pior, em face dos dois lobos que habitam e duelam em cada pessoa. Afinal, qual dos dois lobos você quer que prevaleça?

Que tal experimentar alimentar o lobo bom dentro de você?

Muita Paz!

domingo, 12 de dezembro de 2021

 


Julgamento das atitudes alheias - Ensino espírita

O tema desse estudo nos fala sobre a importância de não julgarmos precipitadamente as criaturas e, consequentemente, não atirarmos a primeira pedra naqueles que nos parecem errados. De um modo geral, somos benevolentes para com os nossos erros e muito severos para com os erros dos outros. Para que vocês percebam a precipitação, o equívoco, no julgamento do próximo, vou contar uma pequena estória: Um jovem casal mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã em que eles passavam em sua nova casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou no varal no qual a vizinha pendurava os lençóis e comentou com o marido: Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar roupas! O marido observou calado. Alguns dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava seus lençóis e novamente a mulher comentou com o marido: Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! E assim, com o passar dos dias, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal, a mulher repetia seu discurso. Passado um mês, a jovem esposa se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos e, surpresa, foi dizer ao marido: Veja! Ela aprendeu a lavar as roupas! Será que a outra vizinha falou com ela? O marido lhe respondeu calmamente: Ninguém foi ensiná-la a lavar roupas. Aconteceu que hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela! Creio que era a sujeira que impedia você de ver a brancura dos lençóis da nossa vizinha.

REFLEXÃO:

Muito embora o Cristo também tenha ensinado que a verdadeira justiça repousa em Deus, em inúmeras situações nos comportamos como juízes implacáveis da causa alheia. Assim, ao avaliarmos os fatos e, principalmente, as pessoas, podemos rotulá-los como certos ou errados, bons ou maus, simpáticos ou antipáticos, valorizando-os ou desconsiderando-os, em conformidade com os conteúdos moral, emocional e intelectual que, consciente e/ou inconscientemente, carregamos. No instante em que a mulher da nossa estória julgara a conduta da vizinha, ela estava se arvorando também em juíza, e esse é um grande problema de que a Humanidade padece, tanto que Jesus, numa de suas advertências, deixou bem claro qual é o risco de se fazer um julgamento, quando disse: “Não julgueis, afim de não serdes julgados; porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que vos tenhais servido para com os outros”. (Mateus, 7:1-2). Podemos interpretá-la como um alerta para o fato de que, em nosso grau de evolução não temos condições de emitir um julgamento de maneira justa e imparcial, exatamente porque nosso ponto de vista é, ainda, muito limitado, ou seja, não estamos de posse de todos os fatos referentes ao acontecimento e não possuímos uma visão real da situação. Assim, para não cairmos em erro, seria prudente, então, abstermo-nos de julgar. Esta citação evangélica, por si só, revela toda amplitude do ensinamento que o Cristo pretendeu transmitir, nos levando a pensar duas vezes antes de querer julgar o nosso próximo, pois sem dúvida, ainda somos criaturas imperfeitas eivadas de parcialidade, paixões, egoísmo, e jamais poderíamos julgar alguém de forma reta e justa.  Este é um ensinamento do Mestre, que destaca os perigos de nos deixarmos levar pelos julgamentos inconsequentes de situações e pessoas, sem nenhuma cautela, alterando o verdadeiro juízo dos acontecimentos. A máxima: “Com a mesma medida com que medis será medido”, foi endereçada a todos nós, no tocante à aplicação do nosso juízo quando nos defrontamos com problemas alheios. Estamos sob a égide da Lei de Causa e Efeito, se o nosso juízo for parcial quando julgamos as atitudes e os atos do próximo, como pretender um julgamento equitativo e reto para com as nossas próprias ações? Quando prejudicamos alguém com o nosso falso juízo, atraímos para nós a necessidade de um reajuste, no qual o Espírito passa a ser réu, uma vez que não existe causa que não conduza a um efeito. Podemos, porém, ampliar essa interpretação e compreendermos que Jesus poderia, igualmente, estar nos alertando para o fato de que não existe, em realidade, aquilo que costumamos chamar de juízo de valores, pelo menos não como o entendemos, ou seja, não devemos julgar porque o critério que comumente utilizamos para definir o que é bem e mal, não está exatamente de acordo com a realidade, se analisado do ponto de vista da vida eterna e do Espírito. Isso porque somos ainda imperfeitos. Outro aspecto a ser considerado na relação que estabelecemos com o mundo e com outros seres humanos e que pode influenciar fortemente nossa visão, refere-se ao que a psicologia chama de projeção: o sujeito se livra de conteúdos penosos e incompatíveis, projetando-os nos outros. Dessa forma, na eventualidade de emitirmos algum tipo de julgamento, devemos levar em consideração também a realidade das projeções que costumamos fazer, ou seja, é muito provável que o mal que vemos em nosso semelhante esteja, primeiramente, em nosso próprio mundo íntimo, contaminando nosso ponto de vista. Não é raro encontrarmos, por exemplo, pessoas a quem descrevemos como vilões, que são, na verdade, mais adiantados que nós, em termos de escala espiritual, mas que, no entanto, não fazem questão de esconder suas sombras, parecendo inferiores segundo nosso critério de julgamento. Nós, por nossa parte, podemos parecer quase perfeitos, porém, à custa da repressão de muitos aspectos sombrios de nossa personalidade. É muito difícil, então, num mundo onde o engano e o autoengano ainda predominam, estabelecer um juízo de valores que seja coerente com a realidade. Dessa forma, além do fato de jamais termos condições de conhecer todas as peripécias envolvidas num acontecimento para, então, avaliá-lo com propriedade, existe, também, a verdade de que nem sempre aquilo que julgamos como um mal seja realmente maléfico e vice-versa. Nosso ponto de vista é, efetivamente, muito estreito para cogitarmos emitir julgamentos. Por isso, o Mestre de Nazaré, constatando nossa visão frágil, aconselhou-nos a não julgar. Parece cada vez mais claro que Jesus nos dizia, na expressão simples do não julgueis, que essa faculdade ainda não nos está disponível, por nos faltar competência espiritual para tanto. A mesma recomendação nos apresenta o Espiritismo: O homens! Quando será que julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos? Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos? O Espiritismo ratifica essa advertência: Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as consequências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as consequências se fazem sentir. Ao invés de certezas fundamentadas em julgamentos frágeis, recorramos mais à prática da empatia, aquela que nos convida a entrar nos sentimentos dos irmãos de jornada, experimentando-lhes as dores e as vivências, sempre conscientes de que existe mais vantagem em ampliar nossa visão de vida, abertos às possibilidades, do que em nos sentirmos como os donos da verdade. Na vida, só é possível e válido o autojulgamento, porque somente o próprio indivíduo é capaz de avaliar tudo o que se passa em seu íntimo: o que lhe dói, o que lhe faz duvidar e sofrer, bem como o que lhe agrada e preenche o coração. Resumindo: Como é que você cuida os erros alheios e não cuida os seus próprios?  Como é que você é tão severo com as falhas do outro e sempre arruma uma desculpa pras suas? Como é que você fica tão indignado ao perceber os defeitos do próximo e se sente tão injustiçado quando apontam os seus defeitos? Dois pesos e duas medidas. Apontamos os defeitos dos outros numa tentativa ridícula de nos destacarmos, pois nos elevamos a nossos próprios olhos e diminuímos o próximo com nossas conclusões tortas e nossos julgamentos fraudulentos. Não se esqueça de que aqueles defeitos e erros que você, espírito imortal, não apresenta neste atual passeio terrestre, provavelmente já teve e cometeu em outras experiências. Sem falar que ninguém está livre de errar ainda pro futuro. Não vamos virar santos da noite para o dia. Não há fórmula mágica para a reforma íntima. Mas será que não podemos nos tornar desde já um pouquinho mais tolerantes? Não é por bondade que falo. Ao ser severo com alguém, você está sendo severo com você mesmo. Você entende isso? Então, para entendermos, para sermos benevolentes, indulgentes para com os erros de nossos irmãos, é preciso que, antes de tudo, nos conscientizemos dos nossos erros, das nossas imperfeições e das nossas limitações. A partir daí sim, teremos condições de compreender os erros dos outros. Até porque, quem tem telhado de vidro, não joga pedra no dos outros. Nossas imperfeições decorrem ora do desconhecimento da lei divina, ora de seu errado entendimento, ora de uma vivência em desacordo com ela. A Doutrina Espírita é uma doutrina de equilíbrio. Podemos fazer uma analogia do encardido da vidraça com nossos preconceitos que as vezes não deixam que enxerguemos com clareza certas situações. Afinal por que não devemos julgar nem ao menos os atos mais obscuros que nos deparamos? Seria certo o espírita se abster de qualquer opinião? Para analisarmos com mais calma cada pergunta dessas devemos primeiro lembrar que os espíritos nos indicam sempre a calma e a atitude pacifista. Isso nos “obriga” a ter uma atitude muitas vezes vista pelo mundo como covarde ou sem conteúdo. Mais importante que ter a razão é estar em paz, portanto é indispensável para nós espíritas a calma ao analisar as situações e nunca ter a arrogância de pensamento de acharmo-nos superiores a qualquer indivíduo. Somos todos imperfeitos a caminho da evolução moral numa grande família espiritual e para isso é necessário a boa convivência e o amor entre todos os membros desta família.

Muita Paz!

domingo, 5 de dezembro de 2021

 


DIA DA FAMÍLIA – Ensino espírita

Uma data para celebrar e homenagear a família e ressaltar sua importância na vida de cada indivíduo. O Dia nacional da Família é comemorado anualmente em 8 de dezembro, no Brasil. A família como elemento fundamental, é importante ser celebrada e homenageada. Mas, o que é a família? A família é a mais antiga instituição social criada pela humanidade. Tão antiga quanto os primeiros registros pré-históricos da humanidade, que datam de antes de 10.000 anos a.C. A família, além de uma antiga instituição social, é um agrupamento de seres humanos, que se unem pelo laço consanguíneo e pela afinidade, ou seja, a família é composta por pessoas que têm o sangue em comum ou que se unem porque gostam umas das outras. O estabelecimento das famílias foi a forma que o ser humano encontrou de viver de maneira mais segura, pois o agrupamento em família ajudava na proteção dos indivíduos contra inimigos e também facilitava a caça e a coleta de alimentos. O conceito de família celebrado na data é amplo e se estende para além da família tradicional, constituída por pai e mãe. A premissa parte da existência do amor, da ajuda mútua e da participação na formação de valores como educação, cultura, moral e ética de cada pessoa. Tipos de Família: Entre os familiares, é possível identificar dois graus de proximidade: família nuclear e família extensa. A família nuclear é normalmente composta pelos pais e irmãos, enquanto a família extensa é composta por avós, tios, primos, etc. No entanto, este conceito é flexível, já que muitas vezes os avós (ou outros parentes) podem morar na mesma casa, sendo considerados como família nuclear. Em outros casos, um ou os dois pais podem não estar presentes por algum motivo, não fazendo parte da família nuclear. Por sua vez, a família extensa ou alargada é compreendida como sendo composta também por avós, tios, primos e outras relações de parentesco. A família patriarcal é o mais antigo modelo familiar. Ainda nos primórdios da humanidade, o modelo patriarcal estabeleceu-se como o modelo familiar por excelência. Chamamos de patriarcal a família chefiada por um homem (o patriarca, ou seja, o pai), que tem por responsabilidade adquirir alimentos e cuidar da segurança de seus filhos e de sua esposa. Nesse modelo, no início, os homens caçavam para alimentar a esposa e os filhos, que ficavam sob os cuidados da mãe. Com a sedentarização do ser humano (quando os humanos abandonaram o estilo de vida nômade e passaram a viver em locais fixos), a agricultura passou a fazer parte do cotidiano humano, bem como a domesticação e criação de animais. O alimento não era mais coletado e caçado, e sim cultivado. Com isso, passou a ser função do patriarca, além da segurança da família, a criação dos animais e o cuidado e preparo da terra (lavra), enquanto as mulheres plantavam, colhiam, preparavam os alimentos e cuidavam dos filhos. Esse modelo patriarcal perdurou por milênios, recebendo ajustes de acordo com o desenvolvimento das sociedades. Na Constituição brasileira, a família é abrangente, pois considera diversas formas de organização baseadas na relação afetiva e na convivência. Na lei vigente, a família matrimonial compreende os casamentos civis e religiosos, podendo ser hétero ou homoafetivo. A família, mais do que um substantivo que traz um significado muito importante na vida de um ser humano, tem um sentido que vai além das definições que podemos encontrar em dicionários ou enciclopédias, ela é o primeiro grupo social do qual fazemos parte e, é a partir dela que começamos a construir a nossa identidade. Família é um conceito que significa estrutura, alicerce, onde tudo começa; é a base de todas as outras sociedades. Desde os primórdios da sociedade se constituiu a família, que é um núcleo muito importante na vida de cada um de nós, e onde encontramos apoio e amor. A família não nasce pronta, constrói-se. É o melhor laboratório para se exercitar o amor, aquele amor que Jesus nos falou. É na família que encontramos o cadinho especial no qual o fogo das lutas, o atrito das lides, o lixar das diferenças vão aperfeiçoando seus pares.  A família inicia-se com o matrimônio, e é teoricamente formada pelos pais e filhos. O amor recíproco entre eles, a confiança, a cooperação, o respeito, a obediência, compreensão e a tolerância mútuas são os preceitos básicos para que a família continue a existir. Constituída para dar segurança aos seus integrantes, a família é o primeiro contato de uma criança, suas relações com outras pessoas, onde aprende a se comportar bem, e como respeitar seu próximo. É nela que se inicia a vida, e é por meio de suas características que se define a personalidade e as escolhas de um cidadão, ditando a sua formação moral e ética. A família é o ponto de partida que influencia o comportamento de cada um no meio social. Na família encontramos os primeiros amigos. Aqueles que devem ser lembrados todos os dias, eternamente. Dificilmente as pessoas não se manterão dentro das regras e dos conceitos lhes ensinado no núcleo familiar. É bom lembrar, que regras e conceitos são melhores aprendidos quando exemplificados.  Não adianta chamarmos a atenção de nossos filhos por deixarem seus pertences jogados pelo chão, se às vezes fazemos isso também. Uma boa convivência familiar torna as pessoas mais unidas e mais amigas umas das outras, dividindo com elas problemas, alegrias e tristezas. Qual aquele que não se sente amado, quando é alvo da preocupação de um familiar? Dificilmente, vamos encontrar alguém que não deseja e não gosta de estar reunido com os seus familiares naqueles tradicionais almoços de domingo. Em uma concepção mais simples, podemos notar que mesmo as famílias consideradas desunidas, em um momento de ataque a qualquer dos seus membros por um agente externo, tende a se unir e partir em defesa do atacado. Independente de sua estrutura, a família deve constituir-se de união, ser o alicerce para nossa caminhada. As pessoas devem sempre procurar manter uma relação de amizade e respeito com todos de sua família, fazendo reuniões para se encontrarem, conversarem e se divertirem de forma saudável.

Visitar a casa dos avós, bisavós, tios e primos também é uma forma de convivência familiar, pois torna as pessoas mais unidas, mais amigas umas das outras. Seja no desenvolvimento pessoal, no processo de aprendizagem, no relacionamento ou qualquer outro tipo de formação, a família é considerada a base do indivíduo enquanto ser social, vivente em sociedade. Diante de um mundo repleto de maldade, violência e injustiça, vale refletir na importância da família em nossas vidas. Devemos demonstrar afeto e valorizar as pessoas que fazem parte dela. Em nossos pensamentos diários, observemos sempre se estamos dando o justo valor à Família. Um país melhor, mais feliz e, por consequência, uma Humanidade equilibrada dependem dos núcleos familiares bem constituídos, devidamente prestigiados por seus integrantes. A importância da família transcende a compreensão mais comum. Nela, a vida humana encontra o seu refúgio, Diga a sua família o quanto ela é especial para você! O Espírito Bezerra de Menezes, numa mensagem, deu ênfase ao nosso tema: “A existência na Terra é de luta, não há outra denominação melhor, mas a tranquilidade da Alma existe quando vemos que as Forças Benditas envolvem a família e os casais, elevando-os a patamares de compreensão, buscando as sementes que germinaram os frutos da semeadura, por intermédio dos filhos”.

REFLEXÃO:

O ser humano sem distinção de raça, sexo ou religião não prescinde de companhia para o seu desenvolvimento biológico, moral, social e espiritual. Na célula familiar não só nos reunimos com nossos credores ou devedores do passado, almejando um caminho para o progresso conjunto, como também nos preparamos para mais uma existência terrena, absorvendo, principalmente na infância, os conceitos e valores que irão moldar o nosso caráter moral futuro. Vejamos agora o que nos informa a questão 775 de O Livro dos Espíritos. Pergunta: Qual seria para a sociedade o resultado do relaxamento dos laços de família? Respondem os Espíritos: - Uma recrudescência do egoísmo. Passamos a maior parte do tempo em nossa moradia familiar. É nesse local abençoado que convivemos com os nossos familiares, com quem temos compromissos assumidos na atual reencarnação. Os Espíritos superiores nos ensinam que a família é uma instituição de cunho divino para que a vida se aprimore. Devemos analisar, periodicamente, como anda a qualidade das nossas relações no ambiente doméstico, que deve estar pautada pela ternura e pelo diálogo, com o escopo de facultar-nos os melhores aprendizados. Na atualidade, em virtude do materialismo vigente, há muita preocupação com os aspectos materiais do templo familiar. Com a acentuada criminalidade dos dias modernos, investimos em segurança para preservar o patrimônio, sendo que contratamos guarda-noturno, empresas de vigilância, seguro residencial e, quando possível, colocamos alarme e cerca elétrica. Quanto investimento para cuidar do aspecto material da vivenda familiar. Registre-se que tais cuidados são importantes e devem fazer parte da pauta das nossas decisões familiares. Todavia, à luz da veneranda religião espírita, temos que nos preocupar com o ambiente espiritual da nossa moradia. Reflitamos e que possamos ter mais vigilância na proteção espiritual do nosso reduto familiar, em nome da paz e da felicidade que desejamos para nós e para o mundo, em clima de fidelidade aos ensinos morais trazidos por Jesus, o modelo e guia de nossas vidas. Importante: a família também é feita de amigos. Por isso, vamos agradecer, viver e aproveitar os momentos que a vida nos reserva ao lado daqueles que nos amam.

Muita Paz!