INTRODUÇÃO
O objetivo desse Blog é levar você a uma reflexão maior sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio
necessário para uma vida saudável e produtiva.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Prezados irmãos e amigos. Não pretendo com esse Blog modificar o pensamento das pessoas. Não tenho a pretensão de ser dono da verdade, pois acredito que nenhuma religião ou seita detém o privilégio de monopolizá-la. Apenas estou transmitindo informações, demonstrando a minha crença, a minha verdade. Cabe a cada indivíduo a escolha de como quer entender as coisas do mundo em que vive, como quer viver a sua vida, e quais os métodos que quer utilizar para suas colheitas. Como disse Jesus, "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória", ou seja, o plantio é opcional, você planta o que quiser, mas vai colher o que plantar. Por isto, muito cuidado com o que semear.
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domingo, 30 de janeiro de 2022

 


Falência encarnatória

Esse nosso tema é muito curioso, pois fala sobre falência encarnatória. Em primeiro lugar, temos que entender o que é encarnação. Nós vivemos numa grande confusão de ideias a respeito da realidade espiritual e da realidade da vida no corpo físico. É importante nós sabermos que não somos seres humanos tendo experiências espirituais. Na realidade, nós somos seres espirituais tendo experiências humanas. Infelizmente as criaturas têm se apegado mais à vida do corpo físico. Explicar qual o objetivo da encarnação é elucidar a finalidade da vida, é esclarecer por que nascemos, é sinalizar o caminho que devemos trilhar, seja qual for a condição em que chegamos ao plano material do mundo onde vivemos. A questão indica duplo objetivo em nossa passagem pela carne, tanto na primeira vez quanto nas vezes seguintes, pelo processo das chamadas vidas sucessivas. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de executar a parte que lhe toca na obra da criação. A reencarnação é um instrumento pedagógico para o espírito, indispensável, pois, à sua evolução, para que ele saia de sua condição de simples e ignorante para alcançar um patamar moral superior, ou seja, chegar à perfeição.  A reencarnação é o momento de colocarmos em prática aquilo que aprendemos no mundo espiritual, quando teremos oportunidade de nos revermos e nos conciliarmos com nossos inimigos e de reencontrarmos antigos afetos do coração. Deus nos impôs a reencarnação para no mostrar o que temos de fazer para nós mesmos. Aquilo que devemos fazer não podemos passar para o outro; cabe-nos enfrentar os nossos deveres com a disposição que a fé nos faculta. Reencarnar dá trabalho. Requer intenso estudo de nossas necessidades espirituais. Quando nosso merecimento permite essa oportunidade, tem que contar também com a participação de engenheiros da espiritualidade que irão preparar o corpo, os pais, o local, a profissão, os futuros filhos e as condições de trabalho e resgate que nos serão oferecidos. Trata-se, portanto, de um verdadeiro investimento da espiritualidade. Naturalmente, há muitas expectativas de mentores e amigos que, de certa forma, “apostam” em nós. “Patrocinam” a nova chance que nos é proporcionada. Se em algum momento nos desviamos do caminho traçado, se nos distanciamos da rota, sonoros alarmes são disparados na espiritualidade. Claras e decisivas providências são adotadas para que ocorra o “redirecionamento” das nossas vidas. Para que não se percam os esforços e os objetivos a que nos propomos, os Espíritos se utilizam de meios para nos chamar a atenção. Esmeram-se os planejadores para otimizar a tentativa, oferecendo ao encarnante um corpo material adequadamente provido para as necessidades do programa encarnatório elaborado, e os trabalhadores da assistência fraterna para situá-lo no ambiente de interação, apropriado às exigências dos resgates, reparações e aprendizagem programadas. No entanto, estaremos redondamente enganados se concluirmos que a tolerância da espiritualidade não tem limites. As novas oportunidades geralmente não são muito suaves. E quando não as aproveitamos, ah! É melhor, como diriam os antigos, “colocar as barbas de molho”, pois daí para frente vem “chumbo grosso”. Se desperdiçarmos as derradeiras tentativas de recuperação dos amigos espirituais, é melhor nos prepararmos para futuras encarnações dolorosas e solitárias. Mas, para chegar a tal perfeição, o Espírito deve sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea. Porém, infelizmente, é alarmante, segundo alguns Mentores espirituais, a quantidade de Espíritos que retornam à Pátria espiritual, sem haverem conquistado progresso significativo. Enquanto na vida física, permanecem distantes da realidade espiritual que lhes é própria, preferindo viver na ventura fantasiosa dos prazeres mundanos, em detrimento dos imprescindíveis e inadiáveis esforços para o adiantamento moral que deveriam desenvolver, razão primordial da vida física. Falta-lhes o conhecimento e a fé para compreenderem a informação que nos deu Jesus, ao declarar que a verdadeira vida da criatura, não é a material, mas a espiritual, concreta, vibrante e verdadeira por toda a eternidade. Permanecem cegos e surdos aos impositivos da Lei de Progresso, conservando-se na condição de “infância espiritual”, arrastando-se penosamente por reencarnações sucessivas, incapazes de compreender a realidade que os aguarda além-túmulo. Por que isto acontece? Falta-lhes o interesse para saberem as respostas às três perguntas básicas, latentes na consciência de todos os intelectualmente capazes:  De onde viemos? Por que existimos? Para onde iremos após a morte? Alguns mais irônicos e incrédulos perguntarão: -Quem poderá respondê-las? Está claro que não será possível com meia dúzia de palavras explicar assunto de tal transcendência! Estas questões, entretanto, encontram-se completamente respondidas pela Doutrina Espírita; mas, da mesma forma que toda Ciência, ela deverá ser estudada, meditada e pesquisada para ser compreendida e praticada. Lamentavelmente, o lazer ocupa exagerado percentual do tempo da existência humana. Indiferentes ao conhecimento da realidade de si mesmos os homens não sabem como bem conduzir a própria vida e, ao chegar ao inevitável momento do retorno à Pátria Espiritual, encontram-se desorientados na condição de Espíritos despidos das vestes físicas. Decepcionados ante a realidade de que a morte não existe como destruição da vida, sentem-se aflitos e perdidos com a nova situação. Não encontrando o Céu que a mentirosa ficção lhes prometera com todas as suas delícias e privilégios, para cuja conquista nada fizeram, os desencarnados despreparados revoltam-se e, até que novas oportunidades encarnatórias lhes sejam oferecidas, perambulam neste estado em convívio interativo com os encarnados, ou são arrebanhados por falanges de Espíritos inferiores para serem iniciados, conforme suas índoles, nos caminhos do vício e do crime. Os Mentores espirituais dizem que, o Espírito, ainda na Espiritualidade, ao se preparar para o mergulho na carne, faz promessas de esforços, as quais, entretanto, ao contato com as vibrações da matéria, são desprezadas e esquecidas. Desconhecida a real finalidade da existência, não consegue avaliar quanto de prejuízo causa ao próprio porvir, entrando em verdadeira falência encarnatória.

 

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