OUTUBRO, MÊS DE
KARDEC
A sublime
Doutrina Espírita tem sido um farol a iluminar caminhos de todos quantos dela
se aproximam em busca de explicações para os “problemas do ser, do destino e da
dor”, bem como tem servido de lenitivo para os que buscam os seus ensinamentos
nos instantes de sofrimentos físicos, das contrariedades, ou nos aflitivos
momentos de perdas de entes queridos que nos precedem no retorno à Pátria
Espiritual. O mês de outubro, para nós, espíritas, é conhecido como o “mês de
Kardec”. Foi em outubro de 1804, mais precisamente no dia 3, em Lyon, na
França, que reencarnou na Terra o mensageiro divino que recebeu o nome de
Hippolyte Léon Denizard Rivail, insigne intelectual, autor de inúmeras obras em
diferentes áreas da ciência. Livre pensador, foi atraído para observar o
fenômeno que ficou conhecido como “mesas girantes”, constatando que, através
dele, novas ideias se revelavam, tendo como fonte os Espíritos. Interrogando os
seres do outro mundo sobre questões de diversas naturezas, sobretudo as que
diziam respeito ao mundo invisível; executou exaustivo trabalho de observação e
sistematização das respostas que obtinha. Em 18 de abril de 1.857, lançou em
Paris “O Livro dos Espíritos”, com o pseudônimo de Allan Kardec. Este
missionário fez com que a luz do Consolador se acendesse por toda a Terra,
trazendo de volta os ensinamentos deixados pelo Cristo. A predestinação deste
Espírito, plasmado para cumprir a promessa do Cristo em revelar um Consolador
para a humanidade, com o claro objetivo de recuperar os padrões primeiros do
Cristianismo, quando a palavra luminosa de Jesus estabeleceu a Regra Áurea do
relacionamento entre os homens. Dedicou-se à divulgação da doutrina que
codificara, defendendo-a de ferozes opositores que não desistiam de atacá-lo. Numa
época em que ainda ressoavam os ecos da Inquisição e as doutrinas positivistas
e materialistas mostravam-se ao mundo, ante um pensamento religioso que já não
atendia aos anseios do homem, coube a Kardec a tarefa de contê-las, não através
de um proselitismo fácil, mas de um corpo doutrinário vindo do Alto e para o
qual contribuiu com o ordenamento de seus ensinamentos e com toda a parte
experimental. Demonstrou a certeza da vida futura, acenando com uma nova era de
progresso e esperança. Assim, sendo, publicou em 18 de abril de 1857 O Livro
dos Espíritos, a obra fundamental da Doutrina Espírita, com menos de dois anos
de pesquisas. O Livro dos Espíritos é uma ponte entre o visível e o invisível,
entre o Céu e a Terra, entre o homem e os Espíritos. Por tudo isso, não podemos
lhe negar fidelidade. A esse grande missionário do Cristo, o nosso preito de
gratidão pela obra que nos foi legada. Tratemo-la como um precioso tesouro de
toda a Humanidade; estudando-a e levando sua mensagem aos corações carentes de
esclarecimento e de consolo. Obrigado, Kardec!
Muita Paz!
Leia Kardec!
Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!
O amanhã é
sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!
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